O Crash da Bolsa de Nova York em 1929 foi o início da Grande Depressão nos Estados Unidos e do resto do mundo. A crise financeira foi resultado de uma série de fatores, incluindo a especulação exagerada no mercado de ações, as práticas comerciais abusivas e a falta de regulamentação do mercado. A crise afetou praticamente todas as áreas da vida econômica, resultando na diminuição do comércio, desemprego em massa e falência de empresas.
As ações em Wall Street atingiram seu pico em setembro de 1929, quando começaram a cair em um ritmo vertiginoso. Em 24 de outubro, conhecido como Quinta-feira Negra, houve a maior queda na história da bolsa de valores de Nova York, mas a economia ainda parecia se recuperar. No entanto, em 29 de outubro, o mercado de ações caiu ainda mais, desta vez sem retorno. Esse dia ficou conhecido como Segunda-Feira Negra e iniciou a Grande Depressão.
A crise econômica colocou milhões de pessoas desempregadas a partir de 1932, quando a taxa de desemprego nos Estados Unidos chegou a 25%. Os bancos faliram e as empresas fecharam, resultando na maior queda de produção econômica já registrada no país. A crise também teve um efeito devastador sobre a Europa, que dependia fortemente do comércio internacional e dos empréstimos feitos pelos Estados Unidos. A crise foi tão severa que muitos países tiveram que abandonar o padrão-ouro, o que provocou uma queda generalizada nas moedas em todo o mundo.
O governo dos Estados Unidos tentou atenuar a crise financeira através de programas de assistência social e reformas regulatórias, mas os efeitos da Grande Depressão continuaram a ser sentidos por décadas. Foi somente em 1941, com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, que a economia americana se recuperou completamente.
Em resumo, a Grande Depressão e o Crash da Bolsa de Nova York em 1929 abalaram a economia mundial e tiveram um impacto duradouro na vida das pessoas. A falta de regulamentação do mercado de ações e a especulação exagerada foram fatores principais para a crise, que levou a uma diminuição generalizada do comércio e um aumento do desemprego. Embora o governo tenha tentado atenuar a crise através de programas sociais e regulatórios, levou décadas para que o país se recuperasse completamente.